Para os gremistas de boa memória

Este blog foi feito para recordarmos dos jogadores que tiveram a honra de vestir a camisa tricolor.

Tenha ele sido um craque ou um cabeça de bagre, sempre estarão presentes na lembrança dos mais assíduos torcedores gremistas!


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lá serão noticiados os novos posts dos jogadores que estão aqui, além de relembrar os bons momentos do Grêmio!

sábado, 10 de março de 2012

Zequinha (1974-1977)

JOSÉ MÁRCIO PEREIRA DA SILVA (ZEQUINHA)
PONTA

CLUBES: Ribeiro Junqueira-MG (1963-1965), Flamengo (1965-1968), Palmeiras (1966), Botafogo (1969-1974), Grêmio (1974-1977), São Paulo (1977-1978), Dallas Tornado-EUA (1979-1981 e 1984), Tampa Bay Rowdies-EUA (1982), Tulsa Roughnecks-EUA (1983).


TÍTULOS: Campeonato Brasileiro (1977), Campeonato Gaúcho (1977), North American Soccer League (1983)


Com a camisa da Seleção



Nascido em Leopoldina-MG, Zequinha começou a se destacar nos juvenis do Ribeiro Junqueira, clube da sua cidade. Em 1965, em uma excursão do clube mineiro pelo Rio de Janeiro, Zequinha foi o principal destaque dos visitantes contra a badalada Seleção Carioca, que contava com craques como Quarentinha e Macalé. 


Rapidamente, chamou a atenção do Flamengo. Nos juvenis do Rubro-Negro, conquistou o Campeonato Carioca da categoria. Pouco depois, foi convidado a subir ao time principal, porém recusou a proposta pois sentia não estar preparado.


O ponta acabou emprestado ao Palmeiras por um período de três meses. Porém não conseguiu se adaptar ao clube paulista, e cumpriu apenas um terço do contrato proposto. Voltou ao Flamengo deprimido por não ter chances de jogar. Zeca teve de voltar ao juvenil flamenguista. 


Foi em 1968, que a carreira de Zequinha deu uma virada. A pedido do técnico Mário Zagallo, famoso por encontrar craques nas categorias de base alheias, Zequinha foi para o Botafogo, em troca do atacante Zélio.


No Botafogo viveu o auge de sua carreira. Sua primeira convocação aconteceu logo após a Copa do Mundo de 1970, jogando ao lado de gênios como Pelé, Gérson e Rivellino. A passagem de Zequinha pela Seleção foi marcada especialmente pelo cruzamento para o último gol do Rei Pelé com a camisa canarinho. Certamente foi um lance que entrou para a história do futebol brasileiro.


Em 1974, Zequinha, já afirmado como um dos melhores pontas do futebol nacional, foi vendido ao Grêmio, devido a crise financeira instalada no Botafogo. Na primeira temporada pelo Grêmio, caiu nas graças da torcida, e ao lado de outros grandes nomes da história gremista, como Ancheta, Beto Fuscão, Everaldo, Iura e Tarciso, ajudou o Grêmio a ficar entre os cinco melhores do Campeonato Brasileiro do ano.


No ano seguinte, mais uma vez foi importantíssimo para o Grêmio. Apesar de novamente, não ter conseguido bater o Inter no Campeonato Gaúcho, o Grêmio fez uma partida excepcional. No Gre-Nal de numero 218, uma vitória por 3x1 em pleno Estádio Beira-Rio, com três gols do ponta Zequinha. 


Um fato que entrou para a história, pelo fato de um mesmo jogador marcar três gols em um clássico. No Campeonato Brasileiro, o time passou em branco, e apenas em 1976 voltou a figurar entre os seis melhores. 


Em 1977, já com jogadores como Oberdan, Alcindo, André Catimba e Éder, finalmente o Grêmio conseguiu acabar com a hegemonia do Internacional, e conquistou o Campeonato Gaúcho. Sob comando de Telê Santana, o Grêmio voltava a dominar os gramados do futebol gaúcho, e posteriormente, o Mundo.


Pouco depois de ajudar o Grêmio a voltar ao topo, Zequinha transferiu-se para o São Paulo. No timaço de Waldir Peres e Dario Pereyra, foi campeão brasileiro em 1977. Depois do sucesso no clube paulista, acertou sua ida para o futebol norte-americano, que em 79, tornava-se cada vez mais atrativo e famoso. O principal clube do país, o New York Cosmos, contava com craques internacionais como Carlos Alberto Torres, Franz Beckenbauer, Rivellino e Johan Cruyjff.


Zequinha assinou com o Dallas Tornado por três temporadas. Durante os períodos de intervalo nas temporadas da NASL (North American Soccer League), o ponta brasileiro trocava os gramados pelas quadras de futsal. Defendeu no futsal, além do próprio Dallas Tornado, o Kansas Comets. Em 1982, trocou de clube, acertando com o Tampa Bay Rowdies, que contava com o centroavante Luis Fernando, natural de Novo Hamburgo, que defendeu o Internacional nos anos 70. 


Depois de jogar no campo e na quadra pelo Rowdies, o já veterano de 34 anos, acertou com o Tulsa Roughnecks, para a temporada 1983. Nesse ano conquistou seu unico título nos Estados Unidos, sendo campeão nacional. Após migrar definitivamente para o futsal, no Tacoma Stars, decidiu voltar ao futebol para defender o Dallas novamente. Desde então, mora no Estado do Texas, onde tem uma escola de futebol infantil. 

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Éder (1977-1979)



CLUBES: América-MG (1975-1977), Grêmio (1977-1979), Atlético Mineiro (1980-1985, 1989-1990 e 1994-1995), Inter de Limeira (1985), Palmeiras (1986), Santos (1987), Sport Recife (1987), Botafogo (1988), Atlético Paranaense (1988), Cerro Porteño-PAR (1988), Fenerbahçe-TUR (1989), União São João-SP (1991-1992 e 1995), Cruzeiro (1993), Gama (1996) e Montes Claros-MG (1997).


TITULOS: Copa do Brasil (1993), Campeonato Gaúcho (1977 e 1979) e Campeonato Mineiro (1980, 1981, 1982, 1983, 1985, 1989 e 1995).


Éder Aleixo de Assis, eterno ponta esquerdo tricolor, um dos grandes responsaveis pelo "renascimento" do Imortal Tricolor no final da década de 70.


Mineiro de Vespasiano, começou sua carreira no futebol, jogando pelo América Mineiro em 1975. Devido à sua grande habilidade com a bola nos pés, e um habilidade enorme para o chute de perna esquerda, em 1977, foi contratado pelo Grêmio. 


Logo em seu primeiro ano com o manto azul, ajudou o time então comandado por Telê Santana, a quebrar o grande jejum que se abatia dentro do Estádio Olimpico: o Campeonato Gaúcho.


Desde 1969, o troféu ficava com o Internacional. Eram oito anos de agonia para os gremistas, na qual a equipe colorada comandada por Falcão e Figueroa levantava a taça. 


Mas a sorte deles parecia ter acabado. No ano de 1977, o Grêmio de Éder Aleixo e Iúra venceu os atuais bicampeões brasileiros e a partir daí começou uma nova era no futebol gaúcho, expandindo os horizontes do futebol do Rio Grande do Sul, pelo futebol do Grêmio, que sete anos depois acabaria se tornando no melhor time do mundo.


Éder sempre teve a fama de rebelde e estopim curto. Em meados de 1978 rebelou-se contra o regime de concentração imposta aos jogadores solteiros por Telê e fugiu da concentração. Não o bastante, antes de fugir defecou nos sapatos do técnico. Mas apesar dessa passagem, Telê e Éder sempre tiveram bom relacionamento. Éder considerava Telê.um pai, ou melhor, um “paizão”. Telê o via como um grande talento o sob seu comando levou a Copa do Mundo de 1982.


Éder ficou no Grêmio até 1979, e depois foi para o Atlético Mineiro, em uma negociação envolvendo o meia atleticano Paulo Isidoro. No Galo foi vice-campeão brasileiro em 1980 e hexacampeão mineiro entre 80 e 85, além de outras duas passagens discretas pelo Atlético, na qual levou mais dois estaduais: 89 e 95.


 A passagem entre 1994 e 1995 foi relativamente boa para o quase quarentão Éder. No Galo mineiro, ganhou diversos títulos internacionais de caráter amistoso, como os Torneios de Paris (França), Bilbao (Espanha) e Berna (Suiça), com destaque para o Troféu Ramón Carranza, em 1990, batendo Santos e Atlético de Madrid.


Na Seleção Brasileira fez parte da excelente equipe de 82, que acabou fracassando cedo na Espanha. Em 1983, recebeu a Bola de Prata, como o melhor jogador do Campeonato Brasileiro.  


Em 1985, o ídolo atleticano surpreendeu ao aceitar proposta da humilde Inter de Limeira. Chegou à cidade do interior paulista com direito a desfile no caminhão do Corpo de Bombeiros. 


Disputou o Campeonato Paulista pelo pequeno clube, que serviu como uma ponte para Éder assinar com um grande paulista. Em 86 foi para o Palmeiras, porém não conseguiu repetir as ótimas exibições dos tempos de Grêmio e Atlético. 


Por uma tremenda ironia do destino, o time do Palestra Itália perdeu o título paulista para o Inter de Limeira. Sua passagem ficou marcada pelo gol olímpico marcado nas semifinais do Campeonato Estadual contra o Corinthians.


Depois da discreta passagem pelo Palmeiras, rodou por Santos, Sport Recife, Botafogo, Atlético Paranaense e no exterior passagens pelo paraguaio Cerro Porteño, além do turco Fenerbahçe.


Finalmente em 1989, voltou ao Atlético Mineiro, onde venceu seu sexto título mineiro. Depois que deixou o Galo novamente, passou pelo União São João, até que em 1993 causou uma das maiores polêmicas do futebol mineiro, ao acertar com o Cruzeiro. 


Obviamente, a contratação do ponta de 36 anos, foi simplesmente para provocar os rivais. Com resposta o Galo contratou Renato Gaúcho no ano seguinte. Apesar da passagem pela equipe celeste, teve folego para uma terceira passagem pelo Atlético Mineiro. Voltou em 1994, e levantou a taça de mais um Campeonato Mineiro. Chamou atenção por manter o poderoso chute com a perna esquerda.


Depois de voltar ao União São João, e ainda passar pelo Gama, encerrou a carreira em 1997 pelo clube mineiro Montes Claros, com 40 anos de idade. Hoje ele é comentarista esportivo da Rede Globo de Minas Gerais, e mantém uma rede de escolinhas de futebol em Belo Horizonte.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Christian (2003-2004)


CHRISTIAN CORRÊA DIONÍSIO
CENTROAVANTE
1,85m | 83kg

CLUBES: Internacional (1992, 1996-1999 e 2007), Paris Saint German-FRA (1999-2000), Bordeaux-FRA (2001-2002), Palmeiras (2002), Galatasaray-TUR (2002-2003), Grêmio (2003-2004), Omiya Ardija-JAP (2005), São Paulo (2005), Botafogo (2006), Juventude (2006), Corinthians (2007), Portuguesa (2008 e 2009), Pachuca-MEX (2008), Monte Azul-SP (2010), Pelotas-RS (2010) e São Caetano (2010).

TITULOS: Copa América (1999), Mundial Interclubes (2005), Recopa Sul-Americana (2007), Campeonato Gaúcho (1992 e 1997) e Campeonato Carioca (2006).

  • 1992  - INTERNACIONAL -  0J    0 G  
  • 93/94 - MARÍTIMO-POR    - 13J  3 G    
  • 94/95 - ESTORIL-POR      -  7J   0 G   
  • 95/96 - FARENSE-POR    - 30J 4 G   
  • 1996  - INTERNACIONAL -  1J   0 G   
  • 1997 - INTERNACIONAL  -  26J 24
  • 1998 - INTERNACIONAL  -  20J 12
  • 1999 - INTERNACIONAL  - 3 J 2 G     
  • 99/00 - PARIS SG-FRA     - 29 J 16 G
  • 00/01 - PARIS SG-FRA     - 24 J 4 G  
  • 01/02 - BORDEAUX-FRA - 18 J 2 G  
  • 2002  - PALMEIRAS          - 19 J 8 G   
  • 02/03 - GALATASARAY-TUR - 11J 3G
  • 2003  - GRÊMIO                 - 24 J 10 G     
  • 2004  - GRÊMIO                 - 34 J 15 G 
  • 2005  - OMIYA ARDIJA-JAP - 15 J 6 G
  • 2005  - SÃO PAULO          - 20 J 8 G   
  • 2006  - BOTAFOGO           - 4 J 1 G     
  • 2006  - JUVENTUDE         - 28 J 11 G  
  • 2007  - CORINTHIANS       - 5J 5G       
  • 2007  - INTERNACIONAL  - 19J 4G     
  • 2008  - PORTUGUESA      - 5J 1G      
  • 08/09 - PACHUCA-MEX    - 13J 3G    
  • 2009  - PORTUGUESA      - 10J 1G    
  • 2010  - MONTE AZUL-SP  - 1J 0G      
  • 2010  - PELOTAS-RS         - 0J 0G     
  • 2010  - SÃO CAETANO      - 3J 0G     

Christian, começou sua vida no futebol ainda garoto, nas categorias de base no Grêmio, no ano de 1985.

 Assim como vários outros futuros jogadores que trocaram de clube durante a carreira infantil, Christian chegou ao Internacional em 1989. Em 1992, com apenas 17 anos, figurou no banco de reservas do grupo campeão estadual de 1992, ano em que foi emprestado para o futebol português, iniciando sua carreira no exterior.

Seu primeiro clube em Portugal, foi o Marítimo, onde esteve durante a temporada 92/93. Sem espaço no clube, foi repassado a outro português, o Estoril. Ficou alguns meses, e deixou o clube sem sequer marcar um gol. 

Em 1994, agora com 19, assinou com o Farense. Fez boas partidas durante a temporada 94/95, marcada como a melhor da história do clube, que assegurou a 5ª colocação. Em 1996, retornou ao Inter, como aposta. Segundo ele, o principal motivo para o insucesso foi a imaturidade.


Em 1997, foi o principal nome do Inter, que conquistou o título do Campeonato Gaúcho, e fez ótima campanha no Campeonato Brasileiro. Artilheiro do time na temporada com 24 gols, ele ainda foi o principal nome colorado na temporada seguinte, e começou a ser convocado para a Seleção Brasileira, ainda na Era Zagallo. 
As esperanças de Christian figurar na Copa da França, foram agua a baixo após o péssimo Campeonato Gaúcho, realizado pelo Internacional, que ainda figurou entre os piores do Campeonato Nacional. 

Sob comando de Luxemburgo, Christian recebeu mais chances na Seleção.

Em 1999, a relação do centroavante com a direção colorada ficou turbulenta. Eles insistiam em manter Christian, que recebia várias propostas do futebol europeu. Ainda mais após a valorização na Copa América, onde o Brasil foi campeão. Ele ainda foi o camisa 9 no grupo vice-campeão da Copa das Confederações 99. 

Nesse ano, foi vendido para o francês Paris Saint German, por cerca de € 10 milhões (maior transação do futebol francês na época). Sua primeira temporada na França foi ótima. Na seguinte, infelizmente ele foi muito mal, perdendo espaço após a saída do treinador Philippe Bergeroo, que havia pedido sua contratação. 

Chateado por não ter chances em meio ao surgimento da promessa Nicolas Anelka, Christian deixou o PSG de forma conturbada para assinar com o rival Bordeuax, por € 12,5 milhões. 

Foi decepção total no novo clube, hoje é considerado um dos piores investimentos já feitos pelo clube. Para recuperar o bom futebol, foi emprestado ao Palmeiras, onde jogou o Campeonato Brasileiro de 2002. 

No Parque Antártica, conseguiu voltar a fazer gols, porém com péssima campanha, o time foi rebaixado para a Segunda Divisão, e Christian voltou a Europa após ser negociado com o Galatasaray-TUR.

Teve discreta passagem na Turquia, ao lado de futuros companheiros de Grêmio, como Capone e Fábio Pinto. Havia o interesse de Christian em voltar a Porto Alegre, e era claro o interesse do Grêmio em contar com o jogador. Desde 2000, o Grêmio buscava meios de viabilizar a vinda do ex-centroavante do Inter. 

Em fevereiro de 2003, com o clube turco em baixa, o Grêmio negociou a contratação de Christian, que vinha incialmente por empréstimo até o final da temporada. Dois meses depois acertou sua rescisão com o Galatasaray, possibilitando sua vinda permanente. Foi o principal reforço e esperança do Grêmio para a segunda fase da Copa Libertadores no ano do centenário. 

Porém com a eliminação Diante do Independiente, o técnico Tite caiu, abalando totalmente a estrutura do clube. No Brasilero, o time ia de mal a pior, e para agravar a situação, Christian levou uma grande suspensão, que deixou o jogador de fora por algumas partidas importantes. Foi nesse campeonato que ele recebeu a alcunha de "Jesus Christian".

 E realmente ele salvou o Grêmio. Durante o Campeonato, foi o jogador que mais se doou a equipe, algumas vezes inclusive, entrou em campo sentindo dores devido as lesões sofridas, porém não deixava de ajudar a equipe. O ápice da recuperação foi o Gre-Nal no Beira-Rio, onde Christian marcou o gol que deu inicio a volta por cima do Grêmio. Em 2004, ainda foi o principal nome da fracassada equipe montada pelo presidente Flávio Obino. Ao lado do atacante Cláudio Pitbull, foi um dos raros destaques do Grêmio rebaixado. 

No final do ano, assim como o companheiro de ataque Pitbull, foi vendido para desafogar as finanças do clube. Permaneceu seis meses no clube japonês, e no segundo semestre de 2005, acertou com o campeão da Libertadores, São Paulo, que passava por um momento conturbado no Brasileirão. Fez oito gols nas vinte partidas disputadas, e foi liberado para acertar com o Botafogo. Foi campeão do Campeonato Carioca de 2006. Disputou o Brasileirão pelo Juventude, sendo destaque do Clube da Serra, marcando onze vezes.

Em 2007, aos 32 anos, acertou sua ida para o Corinthians, que passava por dificuldades financeiras devido a saída do parceiro MSI. Começou muito bem o ano, sendo o artilheiro do clube nas primeiras rodadas do Campeonato Paulista, com 5 gols em 5 partidas. 
Então surgiu a proposta do Inter para disputar a Copa Libertadores. Christian teve de pagar multa de R$ 500 mil, do seu próprio bolso para o Corinthians libera-lo para o Internacional. Foi o principal reforço do então atual campeão mundial, que fez fiasco na competição continental, sendo eliminado ainda na fase de grupos.

No ano seguinte acertou com a Portuguesa. Fez dupla com o jovem Diogo, marcou alguns gols, até ser negociado com os mexicanos do Pachuca. Fez três gols durante sua breve estadia no México, e voltou a Portuguesa para a disputa da Série B de 2009. Ainda passou pelo Monte Azul, onde disputou o Campeonato Paulista de 2010.

Em 2010, o veterano de 35 anos, acertou com o Pelotas para encerrar a carreira. Porém surgiu o convite do São Caetano, que lutava pela permanência na Série B. Assim, antes mesmo de estrear pelo clube do interior gaúcho, rumou para São Paulo, onde não foi muito aproveitado.

Hoje em dia, Christian estuda propostas para tornar-se diretor de futebol. Recentemente esteve em negociações com a direção do Aimoré, e poderá assumir o departamento de futebol do clube gaúcho ainda no primeiro semestre de 2012.

domingo, 29 de janeiro de 2012

Carlos Miguel (1993-1997 e 2003)

CARLOS MIGUEL DA SILVA JÚNIOR
MEIO-CAMPISTA
1,77 m | 74 kg

CLUBES: Grêmio (1992-1997 e 2003), Sporting Lisboa-POR (1997), São Paulo (1998-2001), Internacional (2002) e Corinthians-AL (2005-2007).


TITULOS: Copa Libertadores (1995), Recopa Sul-Americana (1996), Copa Sanwa Bank (1995), Campeonato Brasileiro (1996), Copa do Brasil (1994 e 1997), Torneio Rio-São Paulo (2001), Campeonato Gaúcho (1993, 1995, 1996 e 2002) e Campeonato Paulista (1998 e 2000).


Carlos Miguel foi um meia esquerda de grande qualidade técnica, um dos principais nomes do Grêmio campeão nos anos 90.


Gaúcho de Bento Gonçalves, Carlos Miguel iniciou a carreira nas categorias de base do Grêmio no ano de 1991, ganhando destaque após a chegada de Luiz Felipe Scolari em 1993. 


Fez parte do grupo vice-campeão da Copa São Paulo de Futebol Júnior 91, derrotado pela Portuguesa do craque Dener. Profissionalizou-se no ano seguinte, começando como lateral-esquerdo, depois partindo para o meio campo, e até a função de segundo atacante desempenhou.


Em 1993, já assumia a titularidade do time comandado por Felipão. Nesse ano o Grêmio conquistou o Campeonato Gaúcho, título que estava sob domínio colorado desde o hexacampeonato gremista em 1990. 


No ano seguinte, recebeu a companhia de Émerson no meio-campo gremista. Essa dupla levou o Grêmio ao bicampeonato da Copa do Brasil e ao título do Campeonato Gaúcho em 1995. Na Libertadores, Émerson estava de fora após uma grave lesão sofrida em jogo válido pelo Campeonato Gaúcho. Então coube a Arílson dividir com Carlos Miguel o espaço no meio de campo no bicampeonato sulamericano. 


No ano seguinte, Émerson voltou a fazer dupla com Carlos Miguel, na campanha do título nacional. Em 1997, Carlos Miguel começou o ano com oito faixas de campeão pelo Grêmio. Na Copa do Brasil, foi o principal nome do tricampeonato, calando o Maracanã lotado, depois de uma partida emocionante contra o Flamengo do craque Romário. Foi o último titulo do meia com a camisa do Grêmio.


Após o show de futebol na Copa do Brasil, Carlos Miguel, já aos 25 anos, acertou sua saída para o Sporting Lisboa, de Portugal. Chegou no Velho Continente, gabaritado como a transferência mais cara do clube lusitano, junto do argentino Bruno Marioni (na época vindo do Estudiantes de La Plata), com valores chegando a 4 milhões de euros. 


Segundo ele, em Portugal sofreu por falsas expectativas. "O brasileiro chega a Europa com fama de fora-de-série e tem duas partidas pra provar que é craque." disse o canhoto em entrevista a Revista Placar na época. Carlos Miguel chegou a Lisboa em Julho de 1997. Em janeiro do ano seguinte já estava sendo emprestado ao São Paulo. 






Chegou no Morumbi no ínicio de 1998, para fazer, ao lado do ídolo do clube, Raí, a dupla dos sonhos do torcedor são paulino. Logo na chegada tornou-se um dos jogadores chaves do clube da capital paulista. Conduziu o clube as finais do Torneio Rio-São Paulo, mas o clube acabou sendo derrotado para o Botafogo. No Campeonato Paulista, o ex-gremista brilhou, inclusive marcando gol na final contra o badalado Corinthians. 


O sucesso foi tão grande que a direção do clube não hesitou em pagar 4,6 milhões de dólares ao Sporting no final da temporada. Até então, foi a compra mais cara da história do clube, batendo o valor de US$ 2,8 milhões pago ao Ajax em 1997 pelo zagueiro tetracampeão Márcio Santos.


No ano seguinte, o clube não conseguiu repetir a boa campanha de 98. Com o craque Raí, já com 34 anos, sofrendo com as lesões do fim da carreira, o clube do Morumbi não foi bem nos Campeonatos, e Carlos Miguel, assim como grande parte das contratações, não mostrou o futebol esperado.

Porém no ano 2000, o São Paulo voltou a jogar bem, conquistando o Campeonato Estadual novamente. Ainda chegou as finais da Copa do Brasil, sendo derrotado pelo Cruzeiro. Em 2001, Carlos Miguel viveu sua melhor fase. Além de ajudar sua equipe a conquistar o Torneio Rio-São Paulo, recebeu chances na Seleção Brasileira.


Vestiu a camisa 11 na renovada Seleção Brasileira comandada por Émerson Leão. Foi titular na Copa das Confederações do Japão, onde o Brasil acabou derrotado na Decisão do Terceiro Lugar para a Austrália. Logo na estreia, contra a Seleção de Camarões, Carlos Miguel marcou seu primeiro e único gol com a camisa da Seleção.


Depois da disputa da Copa das Confederações, voltou ao São Paulo, onde teve desempenho pífio no Campeonato Brasileiro de 2001. Nitidamente fora de forma, acertou sua saída ao término do contrato no final da temporada.


Em Janeiro de 2002 foi anunciado como reforço do Internacional. O meia-esquerda seguiu exemplo de Arílson, outro gremista bicampeão da América no Olímpico, a vestir a camisa vermelha. As negociações foram conduzidas pelo empresário Jorge Machado, que acertou um contrato de risco, com salários de 50 mil mensais e aumento para 80, caso o meia demonstrasse bom futebol. 


Ao ser anunciado pelo presidente Fernando Carvalho, mostrou serenidade, e não se importou com o fato de ter passado pelo Grêmio. "Sempre fui bem em Gre-Nais. A partir de agora as coisas começarão a mudar para o Inter. Quero retribuir dentro de campo o carinho que estou recebendo dos colorados”. disse o meio campista.


Foi titular no time colorado Campeão Gaúcho em 2002 em cima do XV de Novembro, título que acabou com o jejum que durava quatro anos sem taças. Também participou da péssima campanha que quase levou os vermelhos ao rebaixamento no Campeonato Nacional, salvos na última rodada em partida contra o Paysandu. No final do ano, foi dispensado.


Ficou treinando em academias durante o inicio de 2003, até acertar sua volta ao Grêmio. Para voltar teve de retirar um causa na Justiça do Trabalho contra o clube. Veio com o aval de Tite, já que diretores como Obino e Vallandro não concordavam com a contratação do meia. Chegou como opção para o banco, reforçando a equipe gremista para a disputa da segunda fase da Copa Libertadores, ao lado do centroavante Christian. Infelizmente, o Grêmio fracassou na busca pelo tri. 


Carlos Miguel ganhou espaço no meio de campo após a chegada do treinador Adílson Batista. Chegou a ter uma sequência de dez partidas como titular, porém sofreu lesão que o afastou dos gramados. No final da temporada, foi o primeiro a deixar o clube, que começava a fazer o desmanche do elenco.


Em 2005, com 33 anos, após um ano fora do futebol, acertou sua volta para disputar o Campeonato Alagoano pelo Corinthians local. Disputou três campeonatos estaduais pelo clube, destaque para o ano de 2007, quando foi vice-campeão, conquistando vaga na Série C do Campeonato Brasileiro.


Hoje é um dos principais jogadores do time gremista que disputa o Campeonato Brasileiro de Showbol, ao lado de ex-craques como Arílson, Dinho, Jaques, Alexandre Xoxó, entre outros. 


Diferente do futebol de campo, o esporte praticado pelos veteranos não exige um grande preparo físico, assim permitindo a Carlos Miguel, jogar com a barriguinha que tanto encomodava no final de sua carreira.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Rodrigo Fabri (2001-2003)

RODRIGO FABRI
ATACANTE
1,79 m | 75 kg

CLUBES: Portuguesa (1995-1997), Real Madrid-ESP (1998), Flamengo (1998), Santos (1999), Valladolid-ESP (1999-2000), Sporting Lisboa-POR (2000-2001), Grêmio (2001-2003), Atlético de Madrid-ESP (2003-2004), Atlético Mineiro (2004-2005), São Paulo (2006-2007), Paulista de Jundiaí-SP (2007-2008), Figueirense (2008) e Santo André (2009).

TÍTULOS: Copa das Confederações (1997), Campeonato Brasileiro (2006) e Campeonato Catarinense (2008).

PRÊMIOS: Artilheiro do Campeonato Brasileiro (2002) e Bola de Prata da Placar (1996, 1997 e 2002).

Rodrigo Fabri, artilheiro do Campeonato Brasileiro de 2002, com 19 gols, permaneceu três anos no Grêmio. Mesmo sem títulos, O canhoto de qualidade inquestionável, conquistou o carinho da torcida, com ótimas atuações e belos gols.

Rodrigo Fabri começou sua carreira aos 19 anos, pela Portuguesa. No período em que foi lançado aos profissionais, a Lusa vivia seu melhor momento no futebol. Na temporada 1995, o time foi vice-campeão paulista, porém deixou a desejar no Campeonato Brasileiro, nem sequer chegando nos play-offs. Foi no ano seguinte que a carreira de Fabri deslanchou.

Sob comando do veterano treinador Valdir Espinosa, e com ótima participação de jogadores como Caio, Zé Roberto e Alex Alves, além do brilhante desempenho de Rodrigo Fabri, os paulistas chegaram a final do Campeonato Brasileiro, perdendo para o Grêmio em uma partida emocionante. Rodrigo Fabri foi premiado pela Revista Placar, como um dos melhores meio-campistas do Campeonato, ao lado do palmeirense Djalminha. Consequentemente, foi convocado para a Seleção Brasileira.

Em 1997, sem grandes reforços, a Portuguesa patinou no Campeonato Paulista, e sentiu a saída do ala esquerda Zé Roberto para o Real Madrid. No Campeonato Brasileiro, novamente fez ótima campanha chegando às semifinais, com grande destaque para Rodrigo Fabri, que mais uma vez foi premiado como Bola de Prata da Placar. Antes disso, foi convocado pelo técnico Zagallo para Copa das Confederações na Arábia Saudita, onde o Brasil foi campeão. 


Depois do sucesso meteórico logo aos 20 anos de idade, Fabri despertou o interesse do futebol europeu. Depois de ver seu salário aumentado de R$ 5 mil para R$ 25 mil, Rodrigo Fabri deveria ser vendido para a Lazio, que fazia parceria com a Portuguesa. Porém assim como fez com Zé Roberto (que estava nos planos da Lazio), Rodrigo Fabri preferiu assinar contrato com o Real Madrid. Com a baixa idade, Rodrigo acertou com os madrilenhos a permanência no Brasil para adquirir mais experiência, sendo assim foi repassado ao Flamengo, de Romário. 


A expectativa do canhoto era manter a boa forma dos tempos de Portuguesa e se manter na Seleção Brasileira, que disputaria a Copa da França no ano seguinte. Porém o rubro-negro carioca teve um Campeonato Carioca conturbado, e Rodrigo ficou de fora do grupo convocado para a Copa.


No segundo semestre de 1998, Rodrigo retornou ao Real Madrid, mas nunca participou de partidas oficiais. Foi descartado pelo treinador alemão Jupp Heynckes, porém a concorrência era desleal. O meio-campo merengue na época tinha nomes como Karembeu, Sávio, Seedorf, além do ex-companheiro de Portuguesa, Zé Roberto. Sem chances no Bernábeu, o meio-campista foi emprestado ao Santos para a temporada de 1999. Sua passagem pela Vila Belmiro foi bastante discreta, sem mostrar o futebol esperado foi devolvido ao Real. Na sua volta a Espanha, decidiu ficar por lá, optando pelo empréstimo ao Real Valladolid. Fez uma ótima campanha na segunda parte de 1999. Ajudou o pequeno clube a ficar na oitava colocação, e foi eleito Revelação da Temporada 1999/2000. No novo século, aumentou-se as expectativas em torno da possível volta de Fabri ao Real Madrid, agora para jogar de verdade. Porém o clube deu preferência a contratação do argentino Santiago Solari, do Atlético de Madrid, e Fabri acabou jogado pra escanteio novamente.

Dessa vez, foi repassado aos portugueses do Sporting Lisboa. Depois de constantes lesões, seguido de baixo rendimento, foi devolvido antes do término do contrato. Deixou Portugal abalado, com moral baixa. Até que surgiu o interesse do Grêmio. Um alívio para os espanhois. Rodrigo foi emprestado ao Grêmio praticamente de graça. Inclusive os salários do meia eram pagos pelo Real Madrid. Chegou no segundo semestre de 2001, enfrentando problemas de lesão e a falta de ritmo. 


Sua ascensão no Estádio Olímpico surgiu ao mesmo momento em que a crise financeira começava a encomodar o clube. A saída do camisa 10, Zinho, se deu em conta por causa da direção gremista não conseguir sustentar o salário do tetracampeão. Fabri chegou a jogar até na ala esquerda, até firmar-se no time de Tite. Jogando como meio-campista e principalmente como atacante, tornou-se o principal nome do time no ano de 2002.


Teve um começo de ano irregular, inclusive perdendo o penalti que eliminou o Grêmio nas semifinais da Copa Libertadores contra o paraguaio Olímpia. No Campeonato Brasileiro, sua estrela brilhou. Foi o artilheiro do Campeonato com 19 gols, com destaque para a goleada em cima por 4x0 do Corinthians, quando Fabri anotou três. E não foi apenas nessa partida a façanha. Contra Vitória e Paysandu, Rodrigo também se superou marcando três em cada partida. Recuperou o bom futebol, que segundo especialistas da época, foi a melhor fase de Fabri na sua carreira, superando a vivida nos anos 90 pela Portuguesa. 


Em 2003, prestigiado com a terceira Bola de Prata da carreira, Fabri iniciou o ano em alta no Grêmio. Devido ao ótimo ambiente criado por Tite e os jogadores, Rodrigo deixou bem claro o desejo de permanecer no Olímpico após o término do contrato com o Real Madrid, que ia até 30 de Julho de 2003. Porém o ano do centenário foi díficil. A crise financeira começou a tomar proporções preocupantes, e a eliminação precoce no Campeonato Estadual não foi surpresa, já que o clube deixou claro o desejo de priorizar a Libertadores. 


Classificado como líder do Grupo 5, o Grêmio pegou o Olimpia nas oitavas-de-finais, vingando-se com um sonoro 3x0. Porém nas quartas, acabou caindo diante de um inexperiente Independiente Medellín, resultando na saída de Tite. Ao final do vínculo, Fabri tentou convencer os merengues a renovar o empréstimo ao Grêmio, porém viu a hipótese ser rechaçada depois de ser negociado com o grande rival do Real, o Atlético.


Depois da grande recuperação no Grêmio, Rodrigo Fabri, agora com 27 anos, viu a nova chance de brilhar nos gramados de Madrid. No Atlético, brigou por vaga no ataque, tendo a concorrência dos titulares Fernando Torres e Javi Moreno, além de Arizmendi e Paunovic. Não teve o mesmo desempenho obtido em Porto Alegre, e decidiu voltar ao Brasil em 2004 para jogar pelo Atlético Mineiro. Ao lado de Danrlei, foi o principal nome do Galo, salvando os mineiros do rebaixamento. Porém no ano seguinte, não conseguiu evitar. A equipe rebaixada era formada na maioria por veteranos como Amaral, Euller e Fábio Júnior.


Como destaque positivo, apenas Fabri, que em janeiro de 2006,  já com 30 anos, assinou com o então campeão mundial, São Paulo. Nesse ano foi campeão brasileiro, porém não participou muito, apenas sendo sombra dos titulares Danilo e Souza.


Em 2007, descartado pelo clube, se recusou a jogar pelo time B, que faria excursão pela Índia. Disputou o Campeonato Brasileiro da Série B pelo Paulista de Jundiaí, que acabou rebaixado para a Série C.


Em 2008, aos 32, acertou sua volta ao Sul. Firmou contrato com o Figueirense, onde foi campeão estadual. As frequentes lesões começaram a dar sinais de que a carreira do meia estava no fim. No Campeonato Brasileiro, a equipe catarinense foi rebaixada após sete anos na Primeira Divisão.


Em 2009, acertou com o Santo André, clube de sua cidade natal, para a disputa do Campeonato Brasileiro. Jogou ao lado de outros veteranos como Marcelinho Carioca e Gustavo Nery. Infelizmente, o jogador não conseguiu adquirir boa sequência de jogos, e enfrentou seu quarto rebaixamento na carreira (terceiro consecutivo).


Sem jogar profissionalmente desde 2009, Rodrigo divide atualmente seu tempo entre as fazendas de gado no Mato Grosso do Sul e a construção civil no Guarujá e no ABC, frutos de um contrato de cinco anos assinado com o Real Madrid, em 1997. O contrato com a equipe espanhola rendeu ao jogador a tão sonhada independência financeira. Após conselhos de seu advogado, o empresário Fernando César, o ex-jogador passou a investir em gado nelore de corte.


Atualmente, quem administra as fazendas no Mato Grosso do Sul é o irmão de Rodrigo, enquanto o ex-jogador atua em São Paulo apenas para administrar algumas pendências. Já o mercado da construção civil foi apresentado ao ex-jogador por um amigo de longa data: Ilídio Lico, diretor da Lusa nos anos 90 e considerado por Rodrigo como um segundo pai. Fabri atua como investidor da construtora do ex-dirigente em algumas obras no litoral paulista e no ABC.


Para matar a saudade do futebol, Rodrigo ainda arrisca alguns toques de efeito nos gramados. Porém, os estádios da Europa e o fanatismo dos torcedores brasileiros foram trocados pela Série B do futebol de várzea de Santo André. Hoje, o eterno ídolo da Lusa defende as cores do Colorado, em homenagem a seu irmão, ex-craque do time, e aos amigos de infância.