Para os gremistas de boa memória

Este blog foi feito para recordarmos dos jogadores que tiveram a honra de vestir a camisa tricolor.

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sábado, 10 de março de 2012

Zequinha (1974-1977)

JOSÉ MÁRCIO PEREIRA DA SILVA (ZEQUINHA)
PONTA

CLUBES: Ribeiro Junqueira-MG (1963-1965), Flamengo (1965-1968), Palmeiras (1966), Botafogo (1969-1974), Grêmio (1974-1977), São Paulo (1977-1978), Dallas Tornado-EUA (1979-1981 e 1984), Tampa Bay Rowdies-EUA (1982), Tulsa Roughnecks-EUA (1983).


TÍTULOS: Campeonato Brasileiro (1977), Campeonato Gaúcho (1977), North American Soccer League (1983)


Com a camisa da Seleção



Nascido em Leopoldina-MG, Zequinha começou a se destacar nos juvenis do Ribeiro Junqueira, clube da sua cidade. Em 1965, em uma excursão do clube mineiro pelo Rio de Janeiro, Zequinha foi o principal destaque dos visitantes contra a badalada Seleção Carioca, que contava com craques como Quarentinha e Macalé. 


Rapidamente, chamou a atenção do Flamengo. Nos juvenis do Rubro-Negro, conquistou o Campeonato Carioca da categoria. Pouco depois, foi convidado a subir ao time principal, porém recusou a proposta pois sentia não estar preparado.


O ponta acabou emprestado ao Palmeiras por um período de três meses. Porém não conseguiu se adaptar ao clube paulista, e cumpriu apenas um terço do contrato proposto. Voltou ao Flamengo deprimido por não ter chances de jogar. Zeca teve de voltar ao juvenil flamenguista. 


Foi em 1968, que a carreira de Zequinha deu uma virada. A pedido do técnico Mário Zagallo, famoso por encontrar craques nas categorias de base alheias, Zequinha foi para o Botafogo, em troca do atacante Zélio.


No Botafogo viveu o auge de sua carreira. Sua primeira convocação aconteceu logo após a Copa do Mundo de 1970, jogando ao lado de gênios como Pelé, Gérson e Rivellino. A passagem de Zequinha pela Seleção foi marcada especialmente pelo cruzamento para o último gol do Rei Pelé com a camisa canarinho. Certamente foi um lance que entrou para a história do futebol brasileiro.


Em 1974, Zequinha, já afirmado como um dos melhores pontas do futebol nacional, foi vendido ao Grêmio, devido a crise financeira instalada no Botafogo. Na primeira temporada pelo Grêmio, caiu nas graças da torcida, e ao lado de outros grandes nomes da história gremista, como Ancheta, Beto Fuscão, Everaldo, Iura e Tarciso, ajudou o Grêmio a ficar entre os cinco melhores do Campeonato Brasileiro do ano.


No ano seguinte, mais uma vez foi importantíssimo para o Grêmio. Apesar de novamente, não ter conseguido bater o Inter no Campeonato Gaúcho, o Grêmio fez uma partida excepcional. No Gre-Nal de numero 218, uma vitória por 3x1 em pleno Estádio Beira-Rio, com três gols do ponta Zequinha. 


Um fato que entrou para a história, pelo fato de um mesmo jogador marcar três gols em um clássico. No Campeonato Brasileiro, o time passou em branco, e apenas em 1976 voltou a figurar entre os seis melhores. 


Em 1977, já com jogadores como Oberdan, Alcindo, André Catimba e Éder, finalmente o Grêmio conseguiu acabar com a hegemonia do Internacional, e conquistou o Campeonato Gaúcho. Sob comando de Telê Santana, o Grêmio voltava a dominar os gramados do futebol gaúcho, e posteriormente, o Mundo.


Pouco depois de ajudar o Grêmio a voltar ao topo, Zequinha transferiu-se para o São Paulo. No timaço de Waldir Peres e Dario Pereyra, foi campeão brasileiro em 1977. Depois do sucesso no clube paulista, acertou sua ida para o futebol norte-americano, que em 79, tornava-se cada vez mais atrativo e famoso. O principal clube do país, o New York Cosmos, contava com craques internacionais como Carlos Alberto Torres, Franz Beckenbauer, Rivellino e Johan Cruyjff.


Zequinha assinou com o Dallas Tornado por três temporadas. Durante os períodos de intervalo nas temporadas da NASL (North American Soccer League), o ponta brasileiro trocava os gramados pelas quadras de futsal. Defendeu no futsal, além do próprio Dallas Tornado, o Kansas Comets. Em 1982, trocou de clube, acertando com o Tampa Bay Rowdies, que contava com o centroavante Luis Fernando, natural de Novo Hamburgo, que defendeu o Internacional nos anos 70. 


Depois de jogar no campo e na quadra pelo Rowdies, o já veterano de 34 anos, acertou com o Tulsa Roughnecks, para a temporada 1983. Nesse ano conquistou seu unico título nos Estados Unidos, sendo campeão nacional. Após migrar definitivamente para o futsal, no Tacoma Stars, decidiu voltar ao futebol para defender o Dallas novamente. Desde então, mora no Estado do Texas, onde tem uma escola de futebol infantil. 

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