Para os gremistas de boa memória

Este blog foi feito para recordarmos dos jogadores que tiveram a honra de vestir a camisa tricolor.

Tenha ele sido um craque ou um cabeça de bagre, sempre estarão presentes na lembrança dos mais assíduos torcedores gremistas!


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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Éder (1977-1979)



CLUBES: América-MG (1975-1977), Grêmio (1977-1979), Atlético Mineiro (1980-1985, 1989-1990 e 1994-1995), Inter de Limeira (1985), Palmeiras (1986), Santos (1987), Sport Recife (1987), Botafogo (1988), Atlético Paranaense (1988), Cerro Porteño-PAR (1988), Fenerbahçe-TUR (1989), União São João-SP (1991-1992 e 1995), Cruzeiro (1993), Gama (1996) e Montes Claros-MG (1997).


TITULOS: Copa do Brasil (1993), Campeonato Gaúcho (1977 e 1979) e Campeonato Mineiro (1980, 1981, 1982, 1983, 1985, 1989 e 1995).


Éder Aleixo de Assis, eterno ponta esquerdo tricolor, um dos grandes responsaveis pelo "renascimento" do Imortal Tricolor no final da década de 70.


Mineiro de Vespasiano, começou sua carreira no futebol, jogando pelo América Mineiro em 1975. Devido à sua grande habilidade com a bola nos pés, e um habilidade enorme para o chute de perna esquerda, em 1977, foi contratado pelo Grêmio. 


Logo em seu primeiro ano com o manto azul, ajudou o time então comandado por Telê Santana, a quebrar o grande jejum que se abatia dentro do Estádio Olimpico: o Campeonato Gaúcho.


Desde 1969, o troféu ficava com o Internacional. Eram oito anos de agonia para os gremistas, na qual a equipe colorada comandada por Falcão e Figueroa levantava a taça. 


Mas a sorte deles parecia ter acabado. No ano de 1977, o Grêmio de Éder Aleixo e Iúra venceu os atuais bicampeões brasileiros e a partir daí começou uma nova era no futebol gaúcho, expandindo os horizontes do futebol do Rio Grande do Sul, pelo futebol do Grêmio, que sete anos depois acabaria se tornando no melhor time do mundo.


Éder sempre teve a fama de rebelde e estopim curto. Em meados de 1978 rebelou-se contra o regime de concentração imposta aos jogadores solteiros por Telê e fugiu da concentração. Não o bastante, antes de fugir defecou nos sapatos do técnico. Mas apesar dessa passagem, Telê e Éder sempre tiveram bom relacionamento. Éder considerava Telê.um pai, ou melhor, um “paizão”. Telê o via como um grande talento o sob seu comando levou a Copa do Mundo de 1982.


Éder ficou no Grêmio até 1979, e depois foi para o Atlético Mineiro, em uma negociação envolvendo o meia atleticano Paulo Isidoro. No Galo foi vice-campeão brasileiro em 1980 e hexacampeão mineiro entre 80 e 85, além de outras duas passagens discretas pelo Atlético, na qual levou mais dois estaduais: 89 e 95.


 A passagem entre 1994 e 1995 foi relativamente boa para o quase quarentão Éder. No Galo mineiro, ganhou diversos títulos internacionais de caráter amistoso, como os Torneios de Paris (França), Bilbao (Espanha) e Berna (Suiça), com destaque para o Troféu Ramón Carranza, em 1990, batendo Santos e Atlético de Madrid.


Na Seleção Brasileira fez parte da excelente equipe de 82, que acabou fracassando cedo na Espanha. Em 1983, recebeu a Bola de Prata, como o melhor jogador do Campeonato Brasileiro.  


Em 1985, o ídolo atleticano surpreendeu ao aceitar proposta da humilde Inter de Limeira. Chegou à cidade do interior paulista com direito a desfile no caminhão do Corpo de Bombeiros. 


Disputou o Campeonato Paulista pelo pequeno clube, que serviu como uma ponte para Éder assinar com um grande paulista. Em 86 foi para o Palmeiras, porém não conseguiu repetir as ótimas exibições dos tempos de Grêmio e Atlético. 


Por uma tremenda ironia do destino, o time do Palestra Itália perdeu o título paulista para o Inter de Limeira. Sua passagem ficou marcada pelo gol olímpico marcado nas semifinais do Campeonato Estadual contra o Corinthians.


Depois da discreta passagem pelo Palmeiras, rodou por Santos, Sport Recife, Botafogo, Atlético Paranaense e no exterior passagens pelo paraguaio Cerro Porteño, além do turco Fenerbahçe.


Finalmente em 1989, voltou ao Atlético Mineiro, onde venceu seu sexto título mineiro. Depois que deixou o Galo novamente, passou pelo União São João, até que em 1993 causou uma das maiores polêmicas do futebol mineiro, ao acertar com o Cruzeiro. 


Obviamente, a contratação do ponta de 36 anos, foi simplesmente para provocar os rivais. Com resposta o Galo contratou Renato Gaúcho no ano seguinte. Apesar da passagem pela equipe celeste, teve folego para uma terceira passagem pelo Atlético Mineiro. Voltou em 1994, e levantou a taça de mais um Campeonato Mineiro. Chamou atenção por manter o poderoso chute com a perna esquerda.


Depois de voltar ao União São João, e ainda passar pelo Gama, encerrou a carreira em 1997 pelo clube mineiro Montes Claros, com 40 anos de idade. Hoje ele é comentarista esportivo da Rede Globo de Minas Gerais, e mantém uma rede de escolinhas de futebol em Belo Horizonte.

Um comentário:

  1. Éder sempre fui sua fã, tanto Que coloquei o nome do meu filho de Eder, mas infelizmente ele faleceu com 26 anos.entra em contato comigo Éder.

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