RODRIGO FABRI
ATACANTE
1,79 m | 75 kg
CLUBES: Portuguesa (1995-1997), Real Madrid-ESP (1998), Flamengo (1998), Santos (1999), Valladolid-ESP (1999-2000), Sporting Lisboa-POR (2000-2001), Grêmio (2001-2003), Atlético de Madrid-ESP (2003-2004), Atlético Mineiro (2004-2005), São Paulo (2006-2007), Paulista de Jundiaí-SP (2007-2008), Figueirense (2008) e Santo André (2009).
TÍTULOS: Copa das Confederações (1997), Campeonato Brasileiro (2006) e Campeonato Catarinense (2008).
PRÊMIOS: Artilheiro do Campeonato Brasileiro (2002) e Bola de Prata da Placar (1996, 1997 e 2002).
Rodrigo Fabri, artilheiro do Campeonato Brasileiro de 2002, com 19 gols, permaneceu três anos no Grêmio. Mesmo sem títulos, O canhoto de qualidade inquestionável, conquistou o carinho da torcida, com ótimas atuações e belos gols.
Rodrigo Fabri começou sua carreira aos 19 anos, pela Portuguesa. No período em que foi lançado aos profissionais, a Lusa vivia seu melhor momento no futebol. Na temporada 1995, o time foi vice-campeão paulista, porém deixou a desejar no Campeonato Brasileiro, nem sequer chegando nos play-offs. Foi no ano seguinte que a carreira de Fabri deslanchou.
Sob comando do veterano treinador Valdir Espinosa, e com ótima participação de jogadores como Caio, Zé Roberto e Alex Alves, além do brilhante desempenho de Rodrigo Fabri, os paulistas chegaram a final do Campeonato Brasileiro, perdendo para o Grêmio em uma partida emocionante. Rodrigo Fabri foi premiado pela Revista Placar, como um dos melhores meio-campistas do Campeonato, ao lado do palmeirense Djalminha. Consequentemente, foi convocado para a Seleção Brasileira.

A expectativa do canhoto era manter a boa forma dos tempos de Portuguesa e se manter na Seleção Brasileira, que disputaria a Copa da França no ano seguinte. Porém o rubro-negro carioca teve um Campeonato Carioca conturbado, e Rodrigo ficou de fora do grupo convocado para a Copa.


Dessa vez, foi repassado aos portugueses do Sporting Lisboa. Depois de constantes lesões, seguido de baixo rendimento, foi devolvido antes do término do contrato. Deixou Portugal abalado, com moral baixa. Até que surgiu o interesse do Grêmio. Um alívio para os espanhois. Rodrigo foi emprestado ao Grêmio praticamente de graça. Inclusive os salários do meia eram pagos pelo Real Madrid. Chegou no segundo semestre de 2001, enfrentando problemas de lesão e a falta de ritmo.




Classificado como líder do Grupo 5, o Grêmio pegou o Olimpia nas oitavas-de-finais, vingando-se com um sonoro 3x0. Porém nas quartas, acabou caindo diante de um inexperiente Independiente Medellín, resultando na saída de Tite. Ao final do vínculo, Fabri tentou convencer os merengues a renovar o empréstimo ao Grêmio, porém viu a hipótese ser rechaçada depois de ser negociado com o grande rival do Real, o Atlético.

Como destaque positivo, apenas Fabri, que em janeiro de 2006, já com 30 anos, assinou com o então campeão mundial, São Paulo. Nesse ano foi campeão brasileiro, porém não participou muito, apenas sendo sombra dos titulares Danilo e Souza.
Em 2007, descartado pelo clube, se recusou a jogar pelo time B, que faria excursão pela Índia. Disputou o Campeonato Brasileiro da Série B pelo Paulista de Jundiaí, que acabou rebaixado para a Série C.

Em 2009, acertou com o Santo André, clube de sua cidade natal, para a disputa do Campeonato Brasileiro. Jogou ao lado de outros veteranos como Marcelinho Carioca e Gustavo Nery. Infelizmente, o jogador não conseguiu adquirir boa sequência de jogos, e enfrentou seu quarto rebaixamento na carreira (terceiro consecutivo).
Sem jogar profissionalmente desde 2009, Rodrigo divide atualmente seu tempo entre as fazendas de gado no Mato Grosso do Sul e a construção civil no Guarujá e no ABC, frutos de um contrato de cinco anos assinado com o Real Madrid, em 1997. O contrato com a equipe espanhola rendeu ao jogador a tão sonhada independência financeira. Após conselhos de seu advogado, o empresário Fernando César, o ex-jogador passou a investir em gado nelore de corte.
Atualmente, quem administra as fazendas no Mato Grosso do Sul é o irmão de Rodrigo, enquanto o ex-jogador atua em São Paulo apenas para administrar algumas pendências. Já o mercado da construção civil foi apresentado ao ex-jogador por um amigo de longa data: Ilídio Lico, diretor da Lusa nos anos 90 e considerado por Rodrigo como um segundo pai. Fabri atua como investidor da construtora do ex-dirigente em algumas obras no litoral paulista e no ABC.
Para matar a saudade do futebol, Rodrigo ainda arrisca alguns toques de efeito nos gramados. Porém, os estádios da Europa e o fanatismo dos torcedores brasileiros foram trocados pela Série B do futebol de várzea de Santo André. Hoje, o eterno ídolo da Lusa defende as cores do Colorado, em homenagem a seu irmão, ex-craque do time, e aos amigos de infância.
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