Para os gremistas de boa memória

Este blog foi feito para recordarmos dos jogadores que tiveram a honra de vestir a camisa tricolor.

Tenha ele sido um craque ou um cabeça de bagre, sempre estarão presentes na lembrança dos mais assíduos torcedores gremistas!


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sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Paulo Isidoro (1979-1982)


PAULO ISIDORO DE JESUS
MEIO CAMPISTA

CLUBES: Atlético Mineiro (1973-1974, 1975-1979 e 1985-1987), Nacional-AM (1974-1975), Grêmio (1979-1982), Santos (1983-1985), Guarani-SP (1988), XV de Jaú-SP (1989), Cruzeiro (1989-1990) e Inter de Limeira-SP (1990-1991).

TÍTULOS: Campeonato Brasileiro (1981), Campeonato Gaúcho (1979 e 1980), Campeonato Paulista (1984) e Campeonato Mineiro (1978, 1979, 1985,1986 e 1990).

TÍTULOS INDIVIDUAIS: Bola de Ouro (1981) e Bola de Prata (1976, 1981 e 1983).


Quando Paulo Isidoro, o Tiziu, completou 18 anos passou a jogar no juvenil do Ideal-MG e em um jogo que seu clube foi  disputar no campo de Lourdes, Paulo Isidoro chamou a atenção dos olheiros do Galo que o convidaram a fazer um teste no clube. No teste, passou com louvor e, pouco tempo depois, já assinava seu primeiro contrato no Atlético, como juvenil.

Um ano depois, teve sua primeira experiência fora de Minas Gerais. Ao se destacar no Campeonato Mineiro Juvenil, acabou emprestado ao Nacional, de Manaus, clube que mantinha um convênio de jogadores de base com o Galo. Em Manaus, esteve com Toninho Cerezo, que também estava emprestado ao clube amazonense.


Retornou a Belo Horizonte em 1975 e fez sua estréia como profissional em uma partida pelo Campeonato Brasileiro daquele ano, contra o Guarani de Campinas quando foi eleito o melhor em campo. A carreira do jogador Paulo Isidoro decolou logo que foi efetivado no Atlético Mineiro. Bi-campeão mineiro pelo Galo, em 78 e 79, ele participou da campanha do vice-campeonato brasileiro em 77, ao lado de craques como Reinaldo, Toninho Cerezo e Ângelo.


Transferiu-se em 1979 para o Grêmio, trocado pelo ponta-esquerda Éder Aleixo, futuro companheiro de Seleção Brasileira. Conquistou o título de Campeão Brasileiro de 1981  pelo Tricolor, sendo eleito, em meio a tantos craques que jogavam no país na época,  o melhor jogador do Brasil naquele ano (Bola de Ouro da Revista Placar). 


Foi o maestro da equipe campeã nacional, e também foi o segundo artilheiro do clube na competição, com 8 gols, perdendo apenas para o craque Baltazar, que anotou 10.


Além de ter sido um dos principais nomes do Grêmio campeão nacional, orgulha-se de ter conquistado um recorde histórico. Em 1981, o Tricolor obteve uma sequência de 42 jogos sem perder, com Paulo Isidoro no time. É a oitava maior marca da história do futebol brasileiro. [1]


Isidoro jogou ainda no Santos, aonde chegou novamente a uma final de Campeonato Brasileiro em 1983 e ainda foi campeão paulista em 1984. Em 1985, voltou ao Galo e foi novamente Campeão Mineiro. Depois saiu e foi para o Guarani de Campinas, Cruzeiro, onde ganhou seu último titulo, o Campeonato Mineiro de 1990 e depois Internacional de Limeira (SP).


Segundo ele, seu melhor momento na carreira foi em 1982, ao ser convocado para a Seleção Brasileira de Telê Santana, que disputou a Copa do Mundo da Espanha. Apesar de o time não ter conquistado o caneco, Paulo Isidoro orgulha-se de ter participado do selecionado canarinho que encantou o mundo.


"Foi gratificante para mim, pois era a melhor Seleção do mundo na época", disse. Apesar do sucesso na época, recusou o que muitos jogadores hoje em dia vêem como essencial: um contrato para jogar fora do país. "Tive propostas de clubes do exterior, mas preferi ficar com minha família." disse o ex-meio campista e também ponta de lança.


Depois de encerrar a carreira aos 38 anos, no ano de 1991 pelo Internacional de Limeira, Isidoro voltou para Belo Horizonte, onde tem uma escolinha de futebol.


Em sua escolinha, Paulo Isidoro cobra uma taxa mensal quase que simbólica, e orgulha-se de poder conduzir e lapidar novos talentos. No futebol, fez sua independência financeira o suficiente para lhe dar uma vida confortável sem cometer excessos.

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