Para os gremistas de boa memória

Este blog foi feito para recordarmos dos jogadores que tiveram a honra de vestir a camisa tricolor.

Tenha ele sido um craque ou um cabeça de bagre, sempre estarão presentes na lembrança dos mais assíduos torcedores gremistas!


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quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Paulo Egídio (1989-1991)



PAULO EGÍDIO BERTOLLAZZI
ATACANTE
1,69m | 72 kg

CLUBES: Botafogo-SP (1981-1982 e 1993-1994), Corinthians (1983), Vasco da Gama (1983), Ponte Preta (1984-1985), Joinville-SC (1985-1988), Boavista-POR (1988-1989), Grêmio (1989-1991) e Atlético Mineiro (1992).

TITULOS: Copa do Brasil (1989), Campeonato Gaúcho (1989 e 1990), Campeonato Paulista (1983) e Campeonato Catarinense (1985 e 1987).


Paulo Egídio, ponta-esquerda de baixa estatura, veloz e de bom drible, fez parte do grupo gremista que conquistou o hexacampeonato gaúcho no final dos anos 80, além da inédita Copa do Brasil em 1989. 

Ao lado de Jorge Veras, Danrlei e outros é um dos grandes carrascos do rival Internacional. Ele ficou conhecido por brilhar principalmente nos clássicos. O jogo mais marcante com certeza foi o 4x1 aplicado no Internacional na final do Campeonato Gaúcho de 1990. Paulo Egídio jogou como nunca, e o Grêmio conquistou o Estadual pela sexta vez consecutiva. Este jogo é considerado pelo ex-jogador, a partida mais importante de sua carreira.

Natural de Pradópolis, interior paulista, começou sua carreira no Botafogo de Ribeirão Preto. Em 1983 foi contratado pelo Corinthians por 70 milhões de cruzeiros, dado como a maior revelação do interior paulista. Ele era destaque da Seleção Brasileira de Juniores, e conquistou a direção corinthiana após o amistoso "Paulistas x Cariocas" em 1982, ao marcar um golaço. Paulo assinou um contrato recebendo 250 mil cruzeiros por mês, mais 5 milhões de luvas.

A pressão sobre o garoto foi forte. Tanto que Paulo abnegou da vontade de defender a Seleção Brasileira. Recusou a convocação para o Torneio de Toulou, na França (torneio disputado entre Seleções de base), para conseguir se firmar no Corinthians. Na verdade pareceu que a recusa de Egídio piorou sua situação no Parque São Jorge. Acabou deixado de lado e emprestado ao Vasco da Gama.

No ano seguinte, foi vendido a Ponte Preta. Começou a ganhar destaque por sua força de vontade, além da qualidade inquestionável em invadir a área adversária em velocidade. Em 1985, assinou contrato com o Joinville, grande potência do futebol catarinense. Nesse ano ajudou o clube a conquistar o octacampeonato estadual. Ao lado de jogadores como Nardela e João Carlos Maringá, tornou-se ídolo do Tricolor Catarinense. 

Em 1988 foi contratado pelo Boavista, de Portugal, mesmo clube de seu irmão Nélson. No ano seguinte, o grande passo de sua vitoriosa carreira. Acertou a volta ao Brasil para defender o Grêmio, enquanto seu irmão assinava com o rival Internacional. No Grêmio fez partidas memoráveis, formando grandes duplas de ataque (e trios também) com jogadores como Kita, Assis, Nílson, Maurício, entre outros.

Paulo foi peça importante no time que conquistou a Copa do Brasil, com direito a goleada por 6x1 em cima do badalado Flamengo, além das vitórias nos Campeonatos Estaduais de 1989 e 1990. Ainda nesse período teve a honra de participar da Seleção Brasileira, naquela época comandada pelo ex-volante Paulo Roberto Falcão.

1991 foi um ano triste para o Grêmio e para Paulo Egídio. A péssima administração resultou no primeiro rebaixamento do clube, e Paulo sofreu grave lesão no joelho que o afastou dos gramados durante bastante tempo. Depois disso foi liberado para assinar contrato com o Atlético Mineiro. Infelizmente devido a lesões no joelho direito, sua carreira terminou mais cedo, tanto que em 1993, com apenas 29 anos, assinou com o seu clube de origem, o Botafogo-SP para finalmente encerrar a carreira, finalizada no ano de 1994.

Depois da aposentadoria, ainda tentou a vida de técnico, passando por clubes como Cidreira, Paranavaí, Botafogo-SP, Comercial-SP, Francana-SP, entre outros clubes do interior paulista.

Também ingressou na carreira política. Recentemente esteve como secretário municipal de esportes da cidade de Dumont, São Paulo.

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