Marinho (2000-2001)

MÁRIO CUSTÓDIO DE NAZARÉ (MARINHO)

ZAGUEIRO

185m | 83 kg

CLUBES: Portuguesa Santista-SP (1995-1996), Guarani de Campinas (1997-1999), Grêmio (2000-2001), Besiktas-TUR (2002), Ponte Preta (2002-2003 e 2008-2009), Atlético Paranaense (2004) e Corinthians (2005-2007).

TITULOS: Campeonato Brasileiro (2005), Copa do Brasil (2001) e Campeonato Gaúcho (2001).

Marinho foi um zagueiro muito questionado durante sua passagem pelo Grêmio, apesar de ter se firmado na zaga gremista no ano do tetracampeonato da Copa do Brasil. Jogou em grandes times do Brasil, além do Grêmio, fez boas campanhas no Atlético Paranense, vice-campeão brasileiro de 2004, e no Corinthians campeão nacional em 2005.

Marinho começou sua carreira profissional em 1995, pela Portuguesa Santista, com 19 anos. Em 1997, assinou com o Guarani de Campinas, tendo a chance de defender um grande clube na Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro. 


Logo que chegou ao time de Campinas, firmou-se entre os titulares, lançado pelo técnico Muricy Ramalho. Sua melhor temporada no Guarani foi em 1999, sob comando de Estevam Soares, o time do Brinco de Ouro ficou entre os oito melhores, e Marinho foi eleito o melhor zagueiro do Campeonato pela CBF.

A boa performance de Marinho, garantiu sua venda para um grande clube brasileiro. O Grêmio venceu a disputa com outros clubes e trouxe o jogador, gabaritado como o primeiro reforço da era ISL. No primeiro ano em Porto Alegre, formou dupla com o ex-corinthiano Nenê. O primeiro ano do Grêmio/ISL foi pífio. Vários dos jogadores contratados a peso de ouro como Astrada, Paulo Nunes e Amato foram negociados no final da temporada. Marinho, que deu boa resposta foi mantido.

No ano seguinte, Tite assumiu o comando gremista. Segundo o próprio Marinho, em entrevista a Revista Placar em 2001, a chegada do ex-técnico do Caxias, combinado com a mudança do esquema tático, foi o principal motivo para os bons resultados aparecerem no Estádio Olímpico. Nesse ano, Marinho viveu seu momento mais turbulento no Grêmio. Em março, foi dispensado por deficiência técnica. A direção gremista já havia acertado sua saída para a Portuguesa, mas Marinho pediu para permanecer. 

Com certeza, os diretores gremistas ficaram contentes na decisão de manter Marinho. No novo esquema, o 3-5-2 de Tite, o time finalmente jogou o grande futebol esperado, e conquistou o Campeonato Gaúcho, além da quarta Copa do Brasil, vencendo o Corinthians na final, com direito a gol de Marinho. No final da temporada, Marinho pediu um aumento de mais de 50%. Com a parceria ISL falida e a crise batendo na porta, o Grêmio não teve outra alternativa a não ser liberar o zagueiro para negociar com outro clube.

No início de 2002, assinou contrato com o Besiktas, da Turquia. Chegou na Europa como uma das grandes contratações do clube turco, para formar dupla de zaga com o ex-santista Ronaldo Guiaro. 

Duas semanas depois, Marinho criou polêmica ao anunciar que não jogaria pelo clube. Segundo ele sua família não gostou do país, e não estava se adaptando. Sendo assim, o zagueiro teve de devolver todo o dinheiro recebido, e fazer as malas para voltar ao Brasil.

Mesmo com propostas de clubes como Corinthians e Cruzeiro, fechou com a Ponte Preta apenas para voltar a Campinas, cidade onde morou durante seu período no Guarani.

Foi o principal reforço da Ponte para o Campeonato Brasileiro de 2002. Deixou a equipe paulista cobrando salários atrasados, e um tempo depois entraria na justiça e ganharia causa de R$ 34,8 milhões. Ficou quase um ano parado até acertar com o Atlético Paranaense para 2004.

No Atlético, fez parte do bom time que quase foi campeão nacional em 2004, perdendo a disputa para o Santos. Curiosidade, que o jogo que tirou as chances de título do Furacão, foi justamente contra o ex-clube do zagueiro Marinho.

O já rebaixado Grêmio, recebia o Atlético, que vencia por 3x0 e continuava com esperanças de título. Porém o Tricolor buscou o empate, para a alegria dos santistas, que tinham Robinho como o principal destaque. 

Em 2005, foi contratado pelo Corinthians, que estava remodelando o grupo após a chegada da parceira milionária MSI. Marinho chegou no Parque São Jorge a pedido do técnico Antônio Lopes. Foi Campeão Brasileiro nesse ano, e permaneceu no clube até 2008, participando do rebaixamento do clube para a Segunda Divisão.

Fazendo péssima temporada pelo Corinthians foi dispensado por insuficiência técnica. No mesmo ano, aos 32 anos, acertou seu retorno a Ponte Preta. Com uma passagem frustante, mostrando estar bastante fora de forma, se aposentou aos 33 anos, no ano de 2009.